- Titulo original: A justiça é uma mulher negra
- Ano de lançamento: 2021
- Autor(a): Lívia Sant'Anna Vaz e Chiara Ramos
- Genero: Direitos Humanos
- Páginas: 334
- Nacionalidade: Brasil
Sinopse
O primeiro livro da Coleção Juristas Negras, A justiça é uma mulher negra já traz em seu próprio título um caráter disruptivo. Confrontar a branquitude e a epistemologia ocidental estabelecida no universo jurídico é um ato que, por si só, confere identidade singular à criação das autoras, Lívia Sant'Anna Vaz e Chiara Ramos. Trata-se de uma obra multidisciplinar que coloca em diálogo o Direito, a história e uma visão afrodiaspórica interseccional na construção de uma justiça pluriversal. O resultado é uma experiência teórico-vivencial multipotente, regada a expressões artísticas como músicas, poemas, ilustrações e muito afeto. Assim como o resgate de saberes ancestrais que permeia toda a produção, a inovação é revelada através de QR-Codes dispostos no decorrer dos escritos, remetendo o público para outras dimensões do saber. Este é um livro para ser lido e sentido, essencial para quem quer enxergar o mundo sem as lentes impostas pelo colonialismo, racismo e sexismo.
Indicação associada Amanda Ribeiro dos Santos, Promotora de Justiça:
A obra é organizada em três capítulos, denominados por Lívia e Chiara como xirês: Mulheres negras - o ontem, o hoje e o porvir; A Justiça é uma mulher negra: raça e gênero no sistema de justiça brasileiro; e Epistemologias jurídicas afrodiaspóricas - depositando oferenda na encruzilhada do saber”.
As juristas propõem que “é um livro para ser lido e sentido, essencial para quem quer enxergar o mundo sem as lentes impostas pelo colonialismo, racismo e sexismo” (p. 22).
Ainda, segundo Lívia e Chiara, “Numa concepção de mundo baseada na circularidade de nossas vivências e existências, a partir do resgate do nosso passado, é preciso ressignificar o nosso presente, compreender o nosso ser no mundo - capaz de transformar a realidade e ser por ela transformado -, abrindo, então, caminhos para um projeto político-existencial de equidade de gênero e raça” (p. 91).
É uma leitura que certamente impactará e confrontará a compreensão da leitora sobre Direito e História.
Referência: Amazon e Casa do Direito.