A associada Adriana Vanessa Rabelo Câmara, promotora de Justiça que atua na Comarca de Curitiba, acompanhou, no dia 23 de agosto, sua filha Luiza em um desfile de moda para uma marca infantil de roupas e acessórios.

O mundo da moda para as crianças tem aquele clima de brincadeira e deve ser levado com essa leveza pelas mães dos pequeninos. É o que a associada explica ao falar, com muito cuidado e orgulho, da filha, que irá completar 04 aninhos em outubro. A pequena Luiza estreou na passarela aos oito meses, antes mesmo de andar.

Adriana Rabelo conta que desde essa época sua primogênita sempre foi muito comunicativa e vaidosa: Na maternidade tirou a touca que lhe colocaram recém-nascida já por conta própria, certamente porque tinha uma borboleta azul e a sua cor preferida é rosa, se tiver glitter então melhor ainda.

Uma brincadeira chamada passarela

A promotora de Justiça explica que desfilar não é e nunca será uma obrigação para a filha: Desfilar, por ora, é apenas uma brincadeira para ela e, enquanto ela estiver se divertindo, sempre terá o meu apoio. Luiza nunca fez desfiles ou qualquer trabalho como modelo remunerado, apenas por diversão mesmo.

Adriana conta que essa área auxilia no desenvolvimento das crianças, deixando-as mais extrovertidas: Gosto de incentivá-la nesta área porque ajuda muito na desenvoltura das crianças e acredito que eleva a autoestima. Fico muito feliz em vê-la provando as roupas para desfilar, especialmente quando ela se olha no espelho e diz: "estou linda, muito gatinha mesmo!". Além disso, ela adora fazer penteado e maquiagem e, por isso se diverte muito nestas ocasiões.

Mercado de trabalho da moda

Muitas agências procuram modelos mirins para atuar em campanhas publicitárias infantis, entre outros, mas os pais precisam ter cuidado com isso. É o que conta a associada, para ela, as brincadeiras de criança vêm em primeiro lugar: Algumas agências de modelo já entraram em contato conosco, mas, por ora, prefiro não tornar obrigação o que é uma diversão para ela, que desfila quando quer, sem ter que seguir uma agenda de compromissos. Também já contatamos algumas agências, mas deixá-la atuar profissionalmente nesta idade me pareceu um ônus, com horários para comparecer em testes, entrevistas, cursos, etc.

Adriana dá um exemplo de um episódio em que preferiu deixar sua filha brincando, em vez de levá-la para uma entrevista de uma agência: Certo dia, eu havia agendado um horário para levá-la numa entrevista em agência de modelos, mas estávamos no shopping e ela preferiu ficar brincando no parquinho. E assim fizemos, brincar era mais importante para ela naquele momento e respeitamos isso.

Liberdade de escolha aos pequenos

Atuar como modelo é um desafio enorme, pois esse mercado é de muita concorrência entre os participantes. Dessa forma, Adriana afirma que ainda é cedo para expor a sua filha a esse ramo: A área ainda é muito competitiva e não pretendo frustrá-la ou submetê-la a compromissos inadequados para a idade dela. Ademais, acredito que tudo tem que vir a seu tempo, não pretendo queimar as etapas da infância, nem torná-la uma miniatura de adulto, especialmente nos tempos atuais. Eu teria que dispor de um tempo que atualmente não tenho para levá-la nas agências, em ensaios fotográficos, desfiles, o que, inclusive depende de autorização judicial.

A mãe finaliza com uma dica essencial para as outras mamães: Seja para atuar como modelo agenciada ou para desfilar por mera diversão, o mais importante é que a criança goste disso, que não contrarie a sua natureza e personalidade, porque, como diz a Luiza: "vou desfilar se eu gostar do estilo", senão nada feito, porque ela é muito temperamental e já sabe o que quer, ela é quem escolhe a roupa. Acredito que criança tem que ter tempo de brincar e, enquanto desfilar for uma brincadeira para ela, ótimo!

Desfile Lilica - 17/05/2015

Desfile Pampili - 05/06/2018

Desfile Pampili - 23/08/2018

Mãe e filha