Neste mês de maio, em homenagem a todas as mães, a Diretoria de Mulheres da APMP, traz os relatos de seis associadas que descobriram um novo mundo com a maternidade. Conheça nossas Mulheres Destaques: Angela Domingos Calixto, Claudia Tonetti Biazus, Elaine Cristina de Lima, Fernanda Nagl Garcez, Luciane Evelyn Cleto Melluso T. Freitas e Yara Raquel Faleiros.
Nossas mães incondicionais viram suas rotinas mudarem com a chegada de seus filhos, desafiaram-se, passaram noites em claro, superaram seus limites, tiveram momentos de insegurança, mas, sobretudo, conforme elas próprias dividiram com a APMP, se tornaram plenas, mais fortes e descobriram uma nova forma de felicidade.
Mães. Promotoras de Justiça. Mulheres.
Angela Domingos Calixto
A associada da APMP, Angela Domingos Calixto, é mãe do Miguel, de 1 ano e 07 meses. A promotora atua na Comarca de Curitiba.
Angela relatou que o momento que mais a marcou na maternidade foi quando viu o seu filho pela primeira vez, “Foi um momento mágico e único”. Anseia transmitir a ele os valores e os princípios que aprendeu na infância.
A associada contou que busca ser uma mãe amorosa e que gostaria que o filho lembre-se dela como uma mãe presente, participativa e ativa. “Essencialmente, pretendo deixar um legado de amor”, afirmou.
Ao ser questionada sobre como conciliar maternidade e vida profissional, Angela confessou que equilibrar a demanda que exige esses dois papéis é sem dúvida um tanto desafiador: “retornar ao trabalho, após a licença-maternidade, é um período difícil, mas necessário. Todavia, quando se forma uma rede de cuidados com o bebê, tudo fica mais fácil. Acredito que quanto mais plena a mulher se encontra, e isto inclui a realização profissional também, maior será a qualidade de tempo dedicado ao filho. Ser boa mãe não significa estar presente o tempo todo com a criança. Por isso, primo muito pela qualidade de tempo dedicado ao Miguel.”
Como é uma mamãe recente, a associada dá alguns conselhos para as mães de primeira viagem. “Acredite no seu instinto materno. Crie rotina para o bebê (criança precisa de rotina). Não faça comparações com outras crianças (cada criança tem seu limite e tempo de desenvolvimento) e tenha um tempo só para você”, aconselhou. Ainda, sugeriu alguns locais para levar as crianças em Curitiba: Bistrozinho Comidinhas Divertidas, Teatro de Bonecos Dr. Botica e Parque Barigui.
Cláudia Tonetti Biazus
Cláudia Tonetti Biazus é mãe do Renan, de 09 anos, e da Eloisa, de 04 anos. A associada atua na Comarca de Corbélia.
Cláudia comentou que viu sua vida mudar com a chegada dos pequenos: “Tudo mudou: mudou a maneira de pensar, mudou a rotina, mudou conceitos. Antes eu fazia a minha rotina de acordo com minhas necessidades, tudo programado, os finais de semana eram tranquilos e tinha tempo disponível para salão, compras, passeios, acordar tarde, vida noturna”. Continuou “Nem tudo é programável, temos muitas surpresas na rotina, os programas tanto de final de semana, quanto de férias sempre são direcionados para as crianças. Porém, todas estas mudanças são gratificantes e sempre nos deixa felizes. Voltamos a ser crianças ou adolescentes de novo, dependendo da fase em que nosso filho está vivendo. No meu caso, eu ainda sou uma criança”.
Para a associada também é desafiador conciliar a maternidade e a volta ao trabalho. “O primeiro filho é sempre cobaia e as dificuldades de adaptação com a nova rotina causam desgastes físicos e emocionais. Quando chega o segundo filho é tudo mais fácil”, confessou. Relatou um pouco sobre as mudanças que foram necessárias para tornar esse momento mais tranquilo: “primeiro, dormir mais cedo e acordar mais cedo se faz necessário. Até porque filho não vem com botão de liga e desliga. Depois precisamos retirar da vida aquilo que é supérfluo e direcionar as atividades para as questões mais importantes. Alimentação mais saudável, programação televisiva direcionada para desenhos, músicas infantis passam a fazer parte do cd do carro, entre outros. Os pais dos amigos dos filhos passam a ser nossos amigos. E a vida passa a ser mais simples”.
A associada partilhou que ama ser mãe e promotora de Justiça, pois consegue olhar além do seu tempo e dos seus filhos, encarar os desafios e promover um mundo melhor. “Tenho muito que aprender como mãe e como promotora, mas amo estas duas funções e sou realmente realizada. Assim, fica tudo mais fácil”, afirmou.
Como dica de viagem, Cláudia comentou que um itinerário obrigatório das férias de final de ano é a sede litorânea da APMP, em Matinhos: “É muito interessante que pelos menos uma vez por ano agendamos férias no mesmo período que outros promotores e os filhos se encontram e é muito legal a interação que eles têm. A amizade deles espera um ano para se encontrar. As lembranças destas férias irão permanecer para o resto da vida com eles e sempre aproveitamos para matar a saudade dos amigos que estão em outras comarcas do Estado”.
A associada, quando questionada como deseja que seus filhos lembrem dela no futuro, disse que não quer que eles se lembrem do presente caro, nem de todo o trabalho que teve para preparar aquela superfesta de aniversário: “Quero que lembre das refeições em família, dos dias de pijama no domingo, da gente juntinho no sofá vendo filme, dos abraços e beijos infinitos, das aulas de balé e do futebol que a mãe ficava babando e achando que o filho é o melhor de todos”. Continuou, “Quero simplesmente que se lembrem do meu amor. Que será sempre eterno por eles”.
Elaine Cristina Lima
Mãe do Igor de 20 anos e da Isabela de 18 anos, Elaine Cristina Lima é associada da APMP e atua na comarca de Cianorte.
Segundo a promotora de Justiça, tornar-se mãe, para a maioria das mulheres é um grande sonho, que vem carregado de muitas bênçãos, alegrias e glórias. Mas, na mesma proporção vêm inseguranças, desafios e cansaços. “Você poderá ler uma série de livros, ser frequentadora assídua do google, procurando receitas ou aconselhamentos, mas pouco adianta, o seu “serzinho” veio ao mundo com um modo todo particular de ser”, relatou. Ainda complementa, “Sabe aquelas frases: ‘Você nunca mais dorme como antes! Sua vida vai virar do avesso!’, pode crer, elas são reais”.
A associada dá algumas dicas: “Procure curtir todas as fases do desenvolvimento psicoemocional e motora de seu filho, intensamente. A primeira infância é chamada ‘fase de ouro’, onde se forma as emoções, vínculos e a personalidade de sua criança. Muito importante ensinar-lhe o respeito ao próximo, aos animais, partilha e a compaixão ao semelhante. Esta será a melhor fase da sua vida, onde você reza para o tempo parar. Época que você é a melhor mãe do mundo, a heroína, a rainha. Importante se munir emocionalmente, por que essa idolatria vai passar. O cordão da codependência emocional será rompido e seu filhote começa a alçar voos solos”.
Elaine, que está com os dois filhos na juventude, divide que toda a fase boa da infância passa quando eles adentram na adolescência: “É necessário redobrar as forças, manter o equilíbrio emocional, pois esta fase de embates, desafios e perigos, também há de passar”.
Para a associada há muitos momentos marcantes na maternidade, relatou a emoção que sentiu quando pegou seus filhos no colo pela primeira vez: “Eu ria de alegria e chorava de medo ao mesmo tempo. Pensava: ‘Será que vai sobreviver?’ Ao contrário de outras mães, não tive nove meses de gestação para essa mudança abrupta. Mães e filhos nasceram juntos! Sobrevivemos graças a tantas amigas, já mães, e a um pediatra anjo, incansáveis que vieram ao nosso socorro”.
Ao ser perguntada como é ser mãe e promotora de Justiça, Elaine disse não se diferenciar de outras mães abnegadas e batalhadoras: “Sinto que o peso recai mais sobre meus filhos, que são constantemente cobrados por quaisquer deslizes, como se a perfeição, por serem filhos de Promotores de Justiça, fosse uma condição ‘sine qua non’”.
A família da associada gosta muito de viajar, com ‘asas nas canelas’: “nada nos faz mais felizes do que viajar.” Os destinos mais frequentes aqui no Brasil são as cidades de Bonito/MS e Fortaleza/CE, “já perdemos as contas de quantas vezes fomos nestes lugares”, afirmou. Já no exterior, a associada contou que a parada obrigatória é Orlando, “o mundo do encanto e magia, desperta nossas crianças interiores”. Finalizou, “Ser Feliz é a ordem!”.
Fernanda Nagl Garcez
A associada Fernanda Nagl Garcez é mamãe da Ana Beatriz e do Gabriel, ambos com 9 anos de idade. A promotora de Justiça atua na Comarca de Curitiba.
Para Fernanda, a maternidade trouxe a plenitude: “embora tenha diminuído a liberdade, o amor materno é tão peculiar que fez com que, com alegria e prazer, os filhos tenham se tornado o centro da minha vida. A maternidade me tornou mais segura e mais resiliente.” “Aliás, eu nem sei como vivia antes de eles chegarem”, confessou.
A promotora de Justiça comentou que compatibilizar a volta ao trabalho e a maternidade não é tão fácil, mas é possível deixar mais leve. “Torna-se mais leve à medida em que a mulher passa, cada vez mais, a valorizar seu papel como profissional e a se distanciar daquele sentimento de culpa de não se dedicar integralmente aos filhos. Mesmo quando se pode contar com uma boa rede de apoio familiar, harmonizar trabalho e maternidade exige organização doméstica e profissional, inclusive fazendo sempre planejamento prévio das agendas dos filhos e do trabalho. Isso ajuda a evitar transtornos e a economizar tempo (seja para mimar os filhos ou para o trabalho)”, afirmou.
Fernanda dividiu com a APMP como deseja que seus filhos se lembrem dela no futuro: “Como uma pessoa trabalhadora, persistente, idealista e dedicada em tudo - especialmente no amor aos filhos e ao próximo”.
Quando o assunto é viagens com as crianças, Fernanda sugeriu que sejam escolhidos roteiros os quais compatibilizem diversões e contatos com a natureza (principalmente animais). Na dúvida falou que a praia sempre é um sucesso. Alertou, ainda, que é importante organizar os passeios com tempos suficientes para os repousos dos pimpolhos (adequados às faixas etárias), para evitar cansaço crescente, birras e irritações.
A associada deu dicas de diversos locais para levar as crianças na cidade de Curitiba. Confira:
- Museu da Vida (conhecido como "Museu Zilda Arns", situado na sede nacional da Pastoral da Criança, - atração bacana também para enaltecer o orgulho paranaense);
- Casa da Bruxa do Bosque Alemão (se possível aproveitando também a "Hora do Conto", para os mais novos);
- Museu Oscar Niemeyer (para todas as idades);
- Parques Barigüi e São Lourenço (ótimos, inclusive, para piqueniques);
- Pizzaria Boca de Forno (as crianças adoram fazer as suas próprias pizzas na pizzaria-mirim);
- Taco El Pancho (para além dos brinquedos, a gurizada se diverte com a decoração e a música mexicanas, lembrando dos filmes "O Livro da Vida" e "Viva - A Vida é uma Festa"); e
- Sorveteria Freddo do Cabral.
Luciane Evelyn Cleto Melluso T. Freitas
Luciane Evelyn Cleto Melluso T. Freitas, é promotora de Justiça da Comarca de Curitiba e mãe de três meninas: Maria Vitória, de 21 anos, Maria Eduarda, de 16 anos, e Maria Carolina, 8 anos.
A associada confessou que realmente mudou depois que virou mãe e ela era uma pessoa totalmente diferente, com outras expectativas para ser feliz. “No momento em que você é chamada de MÃE, você entra numa outra realidade e nunca mais volta ao "mundo" anterior. A sensação de responsabilidade, misturada com o sentimento de amor, é tão profunda, é arrebatador mesmo!”, afirmou. Luciane comentou também sobre seus esforços e seu crescimento após a maternidade: “Eu me esforço muito para que tudo dê certo. Eu me dôo por completo, todas as prioridades vão em direção das crianças. Se tem que acordar cedo, tudo bem. Se tem a que levar de madrugada no hospital, tudo bem também. Entrei num mundo de festas infantis, onde conheci os pais dos amigos dos filhos; num mundo de festas escolares, de tarefas de escola, de reuniões com professores, de orientações dos pediatras, enfim, houve um crescimento na minha vida espiritual e sentimental. A felicidade invadiu de tal forma minha vida, que eu até nem lembro como eu era antes! Só sei que eu descobri o que era ser feliz quando fui mãe”.
A associada procura conjugar o trabalho com a maternidade do modo mais seguro e com tranquilidade. Dividiu que quando o filho está bem, saudável e bem cuidado, a mãe fica mais tranquila, o que permite trabalhar melhor. Relatou um pouco sobre suas experiências: “Sempre busquei aprimorar conhecimento, fiz duas especializações, mudei de promotoria para não ficar adstrita somente numa matéria. Sempre contei com o apoio do meu marido Luiz Eduardo, ora nos revezávamos, ora conseguíamos bons funcionários e boas escolas. Pensávamos juntos sobre as soluções que deveríamos adotar para que tudo se encaixasse. Já levei o bebê junto para trabalhar num bebê-conforto. Mas na maioria das vezes, a escolinha era meio período, e eu tinha funcionária em casa, de confiança. Durante o período integral de licença maternidade eu aproveitei cada segundo para ficar junto com o bebê. Na terceira filha, Maria Carolina, tive apenas 2 meses de afastamento, contudo, este período foi bem aproveitado, com total qualidade de atenção à criança”. Também afirmou, “O meu desafio profissional é atender os anseios da sociedade na área que atuo de modo eficiente e célere”.
Para as mamães de primeira viagem, Luciane dá o conselho: “não se desespere nunca”. Afirmou que as noites intermináveis de choro passam: “cansei de andar, encostando-se às paredes, por horas com o bebê virado de barriga para baixo, no colo, esquentando com massagem o abdômen para parar a dor. Quando minha primeira filha foi atropelada por um carro, e teve sua perna seriamente ferida, eu fiquei firme, não chorei. Determinei as primeiras soluções naquele momento, enquanto todos gritavam. Se você não for forte, seu filho despenca. Eu lembro que eu lhe dizia: ‘Aguente firme filha, não sinta dor. Vai passar. Se Jesus Cristo conseguiu, com toda a dor na Cruz, você consegue agora’. O Amor que uma mãe sente pelo filho é tão forte, nada pode deter, nada pode mudar e tudo é possível”.
A associada comentou os locais que costuma frequentar em Curitiba e que é possível levar as crianças: “o meu lugar favorito é o Parque Barigui, para andar de bicicleta. Também gosto do Parque Tanguá, para ver o pôr do sol. Vou ao Shopping Barigui, ao cinema e para lanchar. Mercadoteca é um lugar interessante por causa do espaço kids. No Shopping Pátio Batel dá para levar skate elétrico, a Carol dá show! O Museu do Olho é legal, assim como o Mirante que fica no Bigorrilho.”
Por fim, a promotora falou um pouco de como é a Luciane mãe: “sou ligada na tomada. Muito agitada, não paro nunca. Acordo antes das 6 da manhã para levar Edu e Carol para a escola. De lá vou ao trabalho e depois as busco na hora do almoço, enquanto a mais velha volta da faculdade. A gente se encontra em casa, mas vai almoçar fora. Dois dias da semana faço ginástica, para conseguir dar conta de todo este ritmo e não ficar diabética, que é genética da família. Tenho senso de justiça e sou mole de coração. Sou muito próxima das meninas, converso abertamente sobre os assuntos mais complicados, até mesmo sobre os problemas mundiais. Tenho empatia e defendo (desde que merecido) até o último "recurso" minhas filhas”.
Yara Raquel Faleiros Guariente
A associada Yara Raquel Faleiros Guariente é mãe da Heloísa, de 21 anos, e do João Henrique, de 20 anos. A promotora de Justiça atua na Comarca de Londrina.
Yara foi mãe quando já estava casada há 08 anos e, para ela, a maternidade completou um relacionamento já maduro, mudou a vida para melhor, concretizando o sonho de formar uma família. A associada afirmou: “Sem dúvida alguma, me tornei uma pessoa melhor, mais paciente e tolerante e, com certeza, muito mais feliz”.
Sobre os momentos que a marcaram nesses últimos 21 anos, Yara comentou que a cada dia tem vivenciado momentos únicos com os dois filhos, desde o nascimento até chegar nos dias atuais. “Agora, os dois já na fase adulta, a maternidade tem me proporcionado muitas surpresas boas, como vê-los correndo atrás de seus sonhos, trazendo consigo os valores que transmitimos a eles desde pequenos. É gratificante também reconhecer que se tornaram adultos responsáveis, e o quanto valorizam os momentos em família”, relatou.
A promotora de Justiça almeja que seus filhos se lembrem de como ela foi uma mãe que não mediu esforços para vê-los felizes; que acreditava sempre acertar, ainda que errasse; que buscou sempre ver o lado bom da vida, sem desacreditar nas pessoas; que manteve a esperança e a fé na construção de um mundo melhor, mesmo nos momentos mais difíceis.
Ao ser questionada como é a Yara mãe, a associada confessou que se a pergunta fosse realizada aos filhos, eles diriam, com toda certeza, que é ela preocupada demais. “Acho que sou mesmo preocupada, porque dificilmente durmo antes deles chegarem em casa. Sou protetora demais e “coruja”, como todas as mães”, admitiu.
Para a associada, ser mãe promotora de Justiça é uma responsabilidade e, por estar no interior, há a dificuldade de estar longe dos familiares para ajudar no cuidado dos filhos. “Frequentemente trazemos para casa as preocupações e agitações do trabalho. Além disso, quando estamos no interior, longe dos demais familiares, a situação torna-se ainda mais difícil, por não podermos contar com o auxílio das avós, pessoas mais experientes, que poderiam nos auxiliar. Ainda, sem mencionar as dificuldades com a falta de atendimento médico adequado que, muitas vezes, também nos surpreende, principalmente quando os filhos são pequenos”, dividiu. Yara continuou: “Não podemos nos esquecer também de que a pressão do trabalho diário muitas vezes causa um esgotamento físico e mental que não pode, de forma alguma, influenciar negativamente no exercício da maternidade. Deste modo, trata-se de uma tarefa árdua conciliar a carreira com a maternidade, mas, com certeza, não menos árdua da de várias mulheres, que, como nós, também trabalham e cuidam de seus filhos”.
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Confira algumas informações sobre adoção e apadrinhamento afetivo.
- Adoção
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- Apadrinhamento Afetivo – Araucária
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- Apadrinhamento Afetivo - Curitiba