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Associadas participam de lives do Movimento Nacional de Mulheres do MP: MPPérolasNegras

Lives abordaram temas como racismo institucional e discriminação
23 de outubro de 2020

Procuradora de Justiça, Miriam de Freitas Santos, Coordenadora do Núcleo de Promoção à Igualdade Étnico Racial (NUPIER) do Ministério Público do Paraná (MPPR), e a Promotora de Justiça, Amanda Ribeiro dos Santos, também integrante do NUPIER,  participaram de lives históricas nos meses de junho e julho de 2020, promovidas pelo pelo Movimento Nacional de Mulheres do Ministério Público. 

As lives abordaram questões como racismo institucional, discriminação e resistência dentro e fora das fronteiras do Ministério Público. Ainda, as participantes compartilharam experiências, saberes interseccionais e projetos. 

 Confira mais:

 LIVE JULHO DAS PRETAS: 28 DE JULHO DE 2020

O encontro on-line foi uma comemoração ao Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, celebrado no dia 25 de julho, e ao aniversário de 10 anos do Estatuto da Igualdade Racial, também celebrado em julho, no dia 20.

A live ocorreu no dia 28 de julho, na página oficial do Movimento no instagram (@mp.mulheres.br) e teve a participação da associada Miriam de Freitas Santos.

A discussão foi mediada pela coordenadora do Movimento Nacional de Mulheres do MP, Lívia Sant’Anna Vaz, Promotora de Justiça do Ministério Público da Bahia, e contou com a participação de mais 04 mulheres negras do MP brasileiro: Maria Bernadete Figueiroa, Procuradora de Justiça aposentada do MP de Pernambuco; Andréia da Cruz Oliveira, Analista Técnica do MP da Bahia; Maria Cotinha Bezerra Pereira, Procuradora-Geral de Justiça do Tocantins; e Vanessa Machado, servidora do Conselho Nacional do Ministério Público.

A associada foi a segunda a falar na live e comentou que o racismo é estrutural, institucional e multifacetário, estando inclusive presente no Sistema de Justiça.

Para assistir a live, clique aqui

LIVE Diálogos com as #MPPérolas Negras: 26 de junho

Já a live do dia 26 de junho foi a primeira realizada pelo Movimento Nacional de Mulheres na página do instagram.

O debate também foi mediado pela Promotora de Justiça do MPBA, Lívia Sant’Anna Vaz, e a associada Amanda foi a quinta convidada a falar. 

Amanda comentou sobre a sua história de vida, contou sobre a sua trajetória profissional no serviço público até chegar ao Ministério Público e relatou suas experiências já atuando como Promotora de Justiça. A associada também ressaltou a importância das mulheres negras ocuparem cada vez mais esses espaços, para a representatividade negra. 

Além da associada, mais 04 integrantes do MP brasileiro participaram da live, são elas: Vania Doro, Promotora de Justiça do MPMG; Irene Cardoso, Promotora de Justiça do MPPE; Samira Mercês dos Santos, Promotora de Justiça do MPMA; Cecília Santos, Procuradora do Trabalho do MPT/TO.

Quer conhecer mais sobre essas mulheres incríveis, assista aqui!

Sobre o Projeto MPérolas Negras

O projeto do Movimento Nacional das Mulheres do MP “#MPPérolas Negras” foi lançado no dia 16 de junho de 2020 e teve como objetivo dar visibilidade e fomentar a representatividade do povo negro. Com posts no instagram do movimento, foram apresentadas à sociedade algumas das Pérolas Negras, mulheres que honram o compromisso político-institucional e abrilhantam o Ministério Público Brasileiro, com seus trabalhos árduos, com suas posturas altivas e com seus saberes e experiências interseccionais. 

Para o Movimento, o esforço para a construção de uma sociedade antirracista não pode se dar à revelia da contribuição prestada pelas Instituições, que exercem papel fundamental sobre o tecido social. É chegado o momento de o Ministério Público assumir sua parcela de responsabilidade na desconstrução do racismo/sexismo reproduzido em suas estruturas. ⁣

Ainda, no lançamento da campanha a coordenação do Movimento afirmou que para promover justiça é necessária a pluralidade de visões. Assim, a inclusão de mulheres negras – e, certamente, também de outros grupos étnico-raciais vulnerabilizados – nos quadros institucionais, na produção de conhecimento e na difusão de outras perspectivas epistemológicas e hermenêuticas, capazes de enxergar e refletir sobre as vicissitudes interseccionais de gênero e raça como condicionantes do acesso a direitos fundamentais, constituem medidas imprescindíveis e inadiáveis para a abertura das Instituições à diversidade e ao diálogo capaz de fazer emergir a capacidade emancipatória do Direito para todas as pessoas.

Live com a participação de Miriam de Freitas Santos
Live com a participação de Amanda Ribeiro dos Santos

 

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