Notícias

Associadas participam de palestra do Mestrado em Direito da UEPG sobre impactos sociais positivos da resolução consensual dos conflitos

Saiba como foi
7 de abril de 2022

No dia 25/03, as associadas Samia Saad Galotti Bonavides, subprocuradora-geral para Assuntos de Planejamento Institucional e coordenadora do Núcleo de Prática e Incentivo à Autocomposição do Ministério Público do Paraná (MPPR); e Vanessa Harmuch Perez Erlich, promotora de Justiça do MPPR, com atuação junto ao Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR); participaram da palestra “Os impactos sociais positivos da resolução consensual dos conflitos” como Atividade Inaugural da disciplina “Solução Negociada de Conflitos Cíveis, Criminais e de interesse da Administração Pública” do curso de Mestrado em Direito da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).  

Ainda, esteve presente, como debatedora, Laryssa Angélica Copack Muniz, juíza de Direito e coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) - Ponta Grossa. O evento foi organizado pelo associado Eliezer Gomes da Silva, procurador de Justiça do MPPR e coordenador do Mestrado em Direito da UEPG. 

A associada Samia Bonavides, que ministrou a palestra, contou como foi estar no encontro: “Sempre me sinto muito bem quando falo de coisas como ‘Os impactos sociais positivos da resolução consensual de conflitos’, pois isso remete a mais uma oportunidade de ajudar a formar novas convicções e paradigmas. Por se tratar, no caso, de um programa de pós-graduação stricto sensu, o efeito multiplicador é muito grande, pelo envolvimento de todos em pesquisas”.  

Samia citou o que foi debatido na aula: “Comecei a aula contando um caso que ocorreu neste último BBB. O Pedro Scooby, um surfista participante do programa contou que corrigiu o filho de 9 anos, que tinha respondido a ele, com tapa na boca, que deixou a criança com lábios inchados, e que, a partir disso o menino nunca mais lhe respondeu. A cena viralizou, e o principal aspecto antipedagógico que pode ser obtido a partir desta narrativa constrangedora para nosso estágio civilizatório, é a péssima lição que o pai deu à criança. Foi um tapa que não pode ser considerado ‘alto que deu certo ou que dá certo’, e sim que ensinou à criança que ela pode obter coisas por meio da violência, e sabemos que existem outros meios de fazer isso, sendo este um dos mais reprováveis, pois apenas tem o potencial de produzir mais violência. São estes insights que são necessários quando se fala em alternativas que não remetam unicamente à punição e à repressão, ou seja, ao uso da violência como método nas mais diferentes relações sociais. O que é absolutamente necessário para a convivência social é o cuidado recíproco entre as pessoas, em razão da conexão que existe, do vínculo comunitário. Portanto, não julgar as pessoas, analisar os fatos e separá-los de nossos próprios sentimentos, reconhecer necessidades nossas e dos outros, e formular pedidos e juízos que sejam objetivos e claros, torna os relacionamentos mais suaves e melhores no mundo”. 

Vanessa Erlich, que foi debatedora do evento, também compartilhou como foi a experiência: “Tive a satisfação de participar, como debatedora, da Palestra ‘Os impactos sociais positivos da resolução consensual dos conflitos’. Para além de aprender e refletir com a abordagem trazida pela brilhante palestrante, vivenciei a grata oportunidade de compartilhar com os mestrandos as experiências práticas envolvendo autocomposição no âmbito do CEJUSC, bem como no âmbito do adolescente em conflito com a lei, ao lado da também debatedora, Laryssa Angélica Copack Muniz, Juíza de Direito coordenadora daquele Centro. Certamente o trio da noite despertou nos mestrandos o interesse pelo tema, o que ficou cristalino diante das diversas perguntas por eles formuladas após as exposições”. 

Com informações e foto: UEPG. 

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.