Notícias

Dia Internacional da Mulher na APMP foi marcado com debate sobre as lutas e conquistas das mulheres

Diretoria de Mulheres promoveu Sessão de Cinema com o Filme "As Sufragistas"
5 de maio de 2020

A APMP, por meio da Diretoria de Mulheres, realizou no dia 08 de março, no Cine Passeio, uma Sessão de Cinema, em virtude do Dia Internacional da Mulher.

O evento começou às 18h e reuniu cerca de 50 associadas e dependentes no terraço do Cine Passeio, no Centro Histórico de Curitiba. Estiveram presentes diversas gerações de mulheres, que foram recepcionadas com um coquetel.

Muito além de um espaço para confraternização, o encontro foi um momento de debate, conhecimento e sororidade. Antes da exibição do filme, a Diretora de Mulheres da APMP, Symara Motter, agradeceu a presença de todas e enalteceu a oportunidade de estarem juntas nesta data histórica. Teceu comentários sobre a força da mulher, em especial nas questões da conquista ao voto, fazendo referência ao movimento sufragista. Finalizou afirmando que há muito ainda a se conquistar em prol dos direitos das mulheres.

Na sequência, a associada Roberta Franco Massa, Promotora de Justiça, e a convidada Melina Girardi Fachin, Advogada e Professora, fizeram uso da palavra e conversaram sobre o movimento sufragista e sobre os movimentos históricos de reivindicações de igualdade entre homens e mulheres em diversas áreas: política, trabalhista, social. As palestrantes fizeram ligações entre a realidade atual e a realidade do filme, com dados que demonstram ainda existir a desigualdade de gênero em nosso sociedade e que há muitas disparidades a serem corrigidas.

Ao entardecer, todas apreciaram a bela paisagem com vistas ao parque Passeio Público de Curitiba e, sob uma esplêndida lua cheia, assistiram ao filme “As Sufragistas”. O longa conta a história de mulheres que enfrentaram seus limites na luta por igualdade e pelo direito de voto. As mulheres resistiam à opressão de forma passiva, mas, a partir do momento em que começaram a sofrer uma crescente agressão da polícia, decidiram se rebelar publicamente. Percebe-se que as mulheres postularam por anos seus direitos de forma pacífica, por meio da demonstração da realidade, mas, apesar da comprovação das condições de desigualdade, não foram ouvidas, nem consideradas em suas reinvindicações. Somente após partirem para formas não convencionais de protesto é que as demandas femininas passaram a ter mais visibilidade.

Todo o encontro foi um momento de reflexão com mulheres de várias gerações, idades, profissões. Um momento de conexão entre a pluralidade feminina. Adrienne Rich já havia escrito, em 1979, como as conexões entre mulheres são poderosas: “As conexões entre mulheres são as mais temíveis, as mais problemáticas e as forças mais potencialmente transformadoras no planeta”.

Clique aqui e veja as fotos.

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.