O projeto Restaurando Corações, idealizado e desenvolvido pela associada e promotora de Justiça do Paraná, Simone Berci Francolin, é semifinalista do Prêmio CNMP 2023, na categoria “II Persecução cível e penal”. Esta foi a única iniciativa do estado do Paraná classificada para esta fase.
Neste ano, a premiação do Conselho Nacional do Ministério Público dividiu os projetos em nove categorias e classificou para a fase semifinal cinco trabalhos por sessão. Ao todo foram analisadas 586 iniciativas de unidades e ramos do Ministério Público brasileiro.
“Fiquei realmente muito feliz com a notícia, principalmente por representar o estado do Paraná na seletiva”, disse Simone Francolin.
Para chegar aos semifinalistas, a comissão julgadora, dividida em nove subcomissões, uma para cada categoria, atribuiu notas aos critérios de avaliação: resolutividade, inovação, proatividade, cooperação e transparência.
Ao final do processo serão premiadas até três iniciativas (programas e projetos) em cada uma das nove categorias: Investigação e inteligência; Persecução cível e penal; Integração e articulação; Transversalidade dos direitos fundamentais; Fiscalização de políticas e recursos públicos; Diálogo com a sociedade; Governança e gestão; Sustentabilidade; e a categoria especial, “Defesa do regime democrático”.
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O Projeto Restaurando Corações
O Restaurando Corações foi idealizado com o objetivo de proteger crianças e adolescentes de crimes sexuais. A atuação do Ministério Público nesse contexto ocorre em três frentes: acolhimento, esclarecimento e melhoria da qualidade da prova e celeridade processual, como explica a associada Simone Francolin.
“Nós realizamos esse atendimento individualizado a crianças e adolescentes vítimas de crimes sexuais. Esclarecemos como se dará o depoimento oficial e também prestamos informações aos pais sobre os inquéritos policiais e processos judiciais que estão em trâmite na comarca. Outra ação importante do projeto é o envio de uma mídia (vídeo) que explica como acontece o depoimento especial, além de tratarmos dos direitos das vítimas”, explicou Francolin.
Confira o vídeo da associada, publicado no Instagram da APMP, explicando sobre o funcionamento do projeto:
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Com informações: CNMP