Durante este momento de pandemia global, a associada Thayná Regina Navarros Cosme, Promotora de Justiça, mantém destacada atuação na comarca de São João, no oeste paranaense.

São várias as frentes nas quais a Promotora tem realizado atividades. Em relação à violência doméstica, foi lançada em toda a região a campanha “Isolamento não significa omissão! Não à violência doméstica”, com o objetivo de divulgar amplamente os diversos canais de atendimento à distância do Ministério Público e de outras redes de apoio para auxílio às vítimas da violência doméstica e denúncia de violação de direitos.

A associada conta que a promotoria fez uma comunicação dirigida para cada município que integra a comarca, com cartazes virtuais. Thayná acrescenta que, neste momento, as redes sociais são grandes aliadas, permitindo alcançar e conscientizar a sociedade amplamente.

Na área de proteção à pessoa idosa, Navarros está atuando no monitoramento do trabalho do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), com relação a questões individuais de idosos em situação de vulnerabilidade.

No dia 21 de abril, a associada participou do programa do Ministério Público “MP no Rádio”, para falar dos direitos e garantias dos idosos e também das principais violações enfrentadas por eles. Na entrevista, Thayná destacou que a Constituição traz como obrigação da família, do Estado e da sociedade como um todo a proteção do idoso. Relatou também que, infelizmente o que se percebe é que a violação dos direitos da pessoa idosa, na forma de abusos físicos ou psicológicos, abusos financeiros ou pela negligência, vem de quem está mais próximo: “Nós observamos muitas vezes que vem de filhos, netos, sobrinhos. Ou se a pessoa não tem esse ambiente familiar [essa agressão vem] do cuidador, de uma instituição de longa permanência”.

Ainda, em relação à defesa da população indígena nesta pandemia, a promotoria acompanha, por meio de procedimento, indígenas que trabalham na Cooperativa Agroindustrial do Sudoeste do Paraná (COASUL), localizada no Município de São João. Esse acompanhamento levou à antecipação de férias dos indígenas pela COASUL, para evitar deslocamento desses trabalhadores e aumentar a proteção da população indígena.