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Primeira reunião do Comitê de Promoção da Igualdade de Gênero do MPPR ocorreu nesta quarta-feira (24/08)

Criação do Comitê é resultado do trabalho da APMP
26 de agosto de 2022

Nesta quarta-feira (24) ocorreu a primeira reunião do Comitê de Promoção da Igualdade de Gênero do Ministério Público do Paraná (MPPR), com o propósito de definir a linha de atuação, principalmente no sentido de estimular a criação de mais espaços inclusivos para as mulheres no ambiente institucional. Instituído em 8 de julho pela Procuradoria-Geral de Justiça, por meio da Resolução nº 4848/2022, o Comitê é resultado do trabalho da APMP (confira aqui), e tem o intuito de propor a implementação de medidas internas que efetivem a equidade entre homens e mulheres no âmbito do MPPR.  

Durante a reunião, as integrantes discutiram propostas para a criação de uma normativa que definirá as atribuições do colegiado para a discussão e encaminhamento de iniciativas que possibilitem a construção de uma instituição cada vez mais inclusiva, democrática e igualitária, e que dê condições mais favoráveis às eventuais dificuldades enfrentadas pelas mulheres.    

Mariana Dias Mariano, Diretora de Mulheres Associadas da APMP, comentou sobre o encontro: “Nessa primeira reunião, as integrantes elencaram algumas demandas prioritárias e algumas ações necessárias para dar início a um trabalho consistente em busca da igualdade de gênero na Instituição. Assim, começamos a pensar em questões importantes para um diagnóstico das condições e lugares ocupados pelas mulheres no Ministério Público, e na necessidade de rever as discussões para a regulamentação do trabalho remoto integral para as lactantes”.  

A associada Samia Saad Galloti Bonavides, subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos de Planejamento Institucional e presidente do Comitê, ressaltou que as reflexões do Grupo serão sempre com o objetivo de trabalhar a sensibilização e a mudança de cultura na instituição, para uma convivência feminina mais amigável. “As mulheres ainda são muito afetadas pelas questões que dizem respeito à sua condição feminina, como aquelas decorrentes de serem mães, já que, no mundo todo, há constantes reflexões sobre fórmulas mais aceitáveis de distribuição do ônus da maternidade. Disso resultam questionamentos sobre horário diferenciado ou teletrabalho para mulheres que estão amamentando, por exemplo, principalmente no primeiro ano.”  

Samia Bonavides destacou ainda que há muitos outros assuntos que precisam evoluir institucionalmente, como a paridade nos cargos de chefia e assessoramento. “Ou seja, à condução dos destinos institucionais, uma vez que a participação da mulher, de modo geral, é menos intensa na política, inclusive na institucional. Portanto, tudo isso precisará ser objeto de reflexões para uma futura normativa interna.” Segundo a subprocuradora, o Comitê também quer ampliar a participação de integrantes, convidando interessadas para grupos de trabalhos por área temática que requeiram estudos específicos. Homens também são bem-vindos à discussão.  

As demais integrantes do Comitê são: Miriam de Freitas SantosAna Carolina Pinto FranceschiMariana Dias MarianoCarla Munhoz Gonçalves VenâncioMônica Louise de Azevedo, Simone Maria Tavarnaro PereiraIsabella DemetercoAmanda Ribeiro dos SantosAparecida Suely Barboza e Francine Lia Wosniak.    

Com informações e fotos: MPPR. 

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